Danka, uma bulldog cada dia mais especial
Agradeço muito aos leitores do Bullblog pela leitura, carinho e comentários a respeito da história da Danka, publicada no último dia 08 de abril. Contei nossa história, e tudo que a pequena guerreira tem passado, desde que veio para nossa família.
Ela completou seu primeiro aninho no dia 04 de abril, e a última informação que lhes dei é que tínhamos uma consulta na semana seguinte para definir a próxima cirurgia (a primeira foi dia 30/03).
Bem, o que aconteceu depois? Como ela está agora?
Na consulta do dia 06/04, fui pega de surpresa : Os tais ‘anéis” que mostramos na foto do outro relato, estavam quase paralelos. O Dr. Cássio disse então: “— Será que conseguimos colocar os pinos sem anestesiá-la?”
Pois bem, foi feito. A Danka colaborou, ficando quietinha no processo, sem se mexer, sem dificultar nada. Segundo o médico, esse processo é bem dolorido. É algo mais ou menos assim: Afasta-se os anéis –> abre-se um vão/espaço –> osso novo (tecidos e nervos) preenchem este espaço. Não foi necessária intervenção cirúrgica nessa etapa.
A suspensão dos remédios foi mais ou menos na mesma época, e isso trouxe sofrimento. Ela sentiu muita dor, gemeu e chorou durante a noite (eu junto). Fui novamente à USP, e voltamos com nova receita, mais 4 medicações. Ficou claro que nesse processo o uso da medicação é ininterrupto.
Abaixo foto da troca da “avalanca” para os “pinos”:
E este é o Dr, Cássio, que com sua maravilhosa equipe é o responsável pela cirurgia e todo o processo da Danka:
Foi dado um “descanso” para a Danka de 2 dias antes de começar a distração (alongamento). Nesse meio tempo, surgiu uma inflamação que está nos acompanhamento até hoje, porém apresenta sutil melhora nos últimos dias.
Estes também são parte da equipe do Dr. Cássio, que cuidam e acompanham a recuperação da Danka:
Em seguida, em outra consulta, me ensinaram como fazer a tal “distração”. Temos que afrouxar em ½ volta as 4 porcas inferiores do anel inferior, e contra-apertar as porcas superiores do anel inferior na mesma proporção, para afastar os anéis por igual. Depois limpamos e fechamos o curativo. Isso tem sido feito em casa diariamente, duas vezes por dia. Meu marido é ótimo nessa etapa!
Ela, como sempre, é boazinha e coopera. Uma bulldog realmente especial. Fiquei feliz quando, outro dia, em novo raio X, o Dr. Cássio disse que a distração está sendo feita corretamente (ufa!).
Nos explicaram que o osso pode crescer bastante, porém o limite são os tecidos moles e nervos, que não devem superar 5cm de crescimento.
A Danka fica meio “acabada” quando a consulta envolve raio X, distração, etc. Levo comigo água fresca, comidinha, carinho e atenção, além da “bola”, que inesperadamente demonstrou ser também muito útil como travesseiro…rs…
Ontem tivemos mais uma consulta. No começo o Dr. Cássio mostrou-se um pouco preocupado, pois parecia que a perna não estava alongando como esperado. Porém, após medir o espaço criado entre os anéis, e ver a Danka andar, sua opinião mudou: Como a perninha dela era muito curtinha, e o calo (criado anteriormente) ainda está lá, têm-se a impressão que não cresceu muito, mas quando ela anda é perceptível a mudança. Antes, a pata menor, além de não encostar no chão (pelo tamanho), ainda era torta (como um “bumerangue”), mas agora, quando a vemos andar, percebemos que a pontinha do dedo quase toca o chão. E vejam só : na medição foi constatado que a perninha dela já cresceu 1,3 cm!.
Depois da consulta ela tem seu merecido descanso, no retorno para casa:
Os amigos da Comunidade Bulldog Inglês fizeram uma “vaquinha”, e o carrinho de passeio da Danka chega na próxima semana. Será sua “Ferrari”, com emblema e tudo…
Além disso, eles também têm nos ajudado com medicamentos, itens para curativos e muito apoio e carinho. Agora, inventaram a “Bulldogada Danka”, que será realizada tão logo a Danka possa correr com seus amigos bochechudos.
Voltaremos à USP na próxima semana, quando será feita uma avaliação geral e completa de todo o processo e a evolução na Danka. As coisas tem corrido bem, graças a Deus.
Ela estava aqui pedindo colo. Coloquei-a na cama (está “mal acostumada” mesmo) e expliquei que assim que acabasse de escrever para os amigos do Bullblog, contando como ela estava, ficaríamos juntas vendo TV…
Novas cirurgias? Processo extremamente longo? Tudo bem, não importa. Ela está aqui do meu lado, está bem, e estamos juntas.
E, claro, meu marido dando todo o apoio 😉
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