A displasia coxofemoral (DCF) no cão tem vários fatores desencadeantes, sendo a hereditariedade o mais conhecido. Fatores ambientais também colaboram para o aparecimento do problema, principalmente pisos lisos. A raça do cão é um fator importante no modo como a displasia se desenvolve.
Pode ocorrer com alguns cachorros jovens uma forte manqueira após exercícios ou caminhadas, mas também é possível uma repentina diinuição das atividades e o surgimento de uma sensibilidade nos membros pélvicos. É possível algumas alterações ósseas desaparecerem na maturidade esquelética, estes são considerados animais assintomáticos, isto é, aqueles que não apresentam uma dor significativa.
Cães mais velhos estão em um outro quadro clínico, no qual mesmo as mínimas alterações, aparentemente assintomáticas, transformaram-se em uma doença crônica, e o animal apresenta dificuldade para se levantar, evita caminhar e brincar, torna-se triste, alterando seu humor e temperamento.
Existe uma classificação de acordo com a gravidade da displasia, e o tratamento ocorre conforme o grau da lesão. O diagnóstico é feito através de radiografia indispensavelmente.
Classificação das articulações coxofemorais
-Sem sinais de displasia coxofemoral Categoria A (HD-) -Articulações coxofemorais próximas do normal Categoria B (HD+/-) -Displasia coxofemoral leve Categoria C (HD+) -Displasia coxofemoral moderada Categoria D (HD++) -Displasia coxofemoral severa Categoria E (HD+++)
Como evitar ou minimizar os efeitos desta moléstia?
1. Controle de peso, principalmente em cães acima do peso 2. A natação é recomendada a partir dos 3 meses de idade, para desenvolver a musculatura pélvica. 3. Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada. 4. Filhotes recém nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação de forma errada. 5. Depois de desmamado, não deixe o seu cão em piso liso (vitrificado)
Mais um assunto que posso falar devido minha experiência…
A Quipa tem displasia, não é o grau mais elevado, mas as vezes manca, principalmente quando abusa nos exercícios ou logo após acordar e ter dormido sob a pata. Já teve crises mais fortes que tive que levá-la ao veterinário para tomar injeções (não lembro o nome da medicação, mas prometo informar em breve). A última vez que a levei, o médico receitou um remédio importado chamado Cosequin DS. Ela toma diariamente e está sendo ótimo!
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