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Piometra

O que é a piometra em cadelas - Basicamente, a piometra em cadelas é uma infecção uterina que ocorre durante o período do cio. Nesse período o útero fica mais exposto e suscetível a ser contaminado por bactérias.

Essas bactérias se alojam no endométrio, que é um tecido mole que reveste as paredes internas do útero. No período do cio, há um aumento dos níveis do hormônio progesterona. Por essa razão, o revestimento do útero da cadela se torna mais espesso, criando condições ideais para a proliferação de bactérias responsáveis pela infecção. A bactéria mais comum nesse tipo de infecção é a Escherichia coli. Tal bactérias se aproveita da abertura do útero do animal durante o período de cio para contaminá-lo.


Vale lembrar que as chances de contágio aumentam na medida em que a cadela passa por diversos cios sem engravidar. Isso acontece pois a camada do endométrio vai se tornando mais espesso e, assim, mais suscetível a infecções.

A piometra em cadelas pode ser de dois tipos:


  • Aberta: após dois meses do cio, a cadela apresenta corrimentos vulvarespurulentos, é mais fácil de identificar e tratar e representa até 85% dos casos;


  • Fechada: a infecção obstrui o colo do útero devido ao surgimento de nódulos no endométrio. Com isso as secreções não podem ser eliminadas e acabam acumulando no interior, deixando a doença ainda mais grave;

Idade – A incidência é maior em fêmeas mais velhas, mas pode também ocorrer nas jovens e adultas.


Quando ocorre – Na maioria das vezes no período de 15 dias até um mês após o cio. Por que ocorre – Na fase progestacional (diestro) existe uma maior quantidade de produção de muco pelo endométrio uterino. Este fator favorece a proliferação de bactérias caso elas consigam se situar neste meio. Muitas vezes começa apenas com um espessamento da parede uterina, com presença ou não de cistos evoluindo para presença de pus no lúmen uterino. Três fatores são bem importantes para que isso ocorra: genética, higiene do meio ambiente e aplicação indiscriminada de hormônios. Sintomas – Os sintomas são variáveis e podem evoluir desde uma pequena secreção purulenta vaginal até mesmo para uma síndrome toxêmica na qual a cadela pode entrar em estado de choque.  Este quadro é mais comum quando a fêmea tem a cérvix (entrada para o útero) fechada.

Apresentam:


  • falta de fome e letargia, devido a baixa resposta a estímulos;

  • aumento da ingestão de líquidos e do volume da urina;

  • também pode vir acompanhada de febre e vômitos;

  • em estágios mais avançados podem surgir bactérias no sangue ou peritonite (inflamação na membrana interna do abdômen);

  • em casos mais graves pode levar à insuficiência renal aguda.

Como diagnosticar – o melhor método para diagnosticar esta alteração é pela ultrasonografia. O estado geral da fêmea pode ser verificado com exames de sangue (hemograma e bioquímico). Tratamento – O tratamento mais preconizado é a retirada do útero e ovários, ou seja, a castração. Existem tratamentos medicamentosos que são utilizados somente se o proprietário ainda pretende utilizar a fêmea em reprodução. Prognóstico -De reservado a bom. Mas deve-se sempre lembrar que isso vai depender muito do estado geral que a fêmea se encontra no momento do diagnóstico.

É interessante a castração antes do primeiro cio, pois o útero não será exposto à ação hormonal. É muito importante conscientizar que a castração “salva” não só da piometra, mas do câncer de útero, de ovários e de mamas. Não exponha seu animal a essas doenças!

Importante que uma vez que o médico veterinário diagnosticou a piometra, a cirurgia ou tratamento deve ser feito o mais rápido possível.



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