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"Princesa Léia"

Oiii, meu nome é Ingrid e eu sou tutora da Léia, uma Bulldog Inglês de 1 ano 5 meses. Antes da Léia, eu “tive” uma outra Bull, a Eva, mas vou falar um pouco do motivo das aspas no tive. Para começar a história, Eva foi um presente que a mãe do meu namorado deu para ele, sempre foi o sonho dele ter um Bulldog Inglês e ela o realizou dando a Eva. Entretanto, ele fazia faculdade o dia inteiro, e morava sozinho também, então a Eva morava com a mãe dele e ele a visitava aos finais de semana. Eu por outro lado, namorava a distância (João - meu namorado, era do Rio de Janeiro e eu do interior de SP), então só convivia com a Eva alguns finais de semana durante o ano, e nas férias.

Bulldog Inglês
Eva

Quando João terminou a faculdade e veio morar mais pertinho, a Eva veio junto, e aí começamos a conviver bem mais! Só que como a Eva não tinha sido criada conosco, ela não gostava de sair de casa, tinha uma ansiedade monstruosa, e só dormia em uma casinha que ela tinha. Como não éramos nós que sustentávamos ela, eu jamais opinei nada sobre ela, apenas deixava que criassem do jeito que queriam.

Eu não conhecia absolutamente nada sobre a raça! Nada mesmo. E em um dia de calor, Eva nos deixou. Morreu de hipertermia, dentro de sua casinha, com dois ventiladores ligados, tudo porque sua ansiedade não permitia que ela convivesse normalmente com outros humanos sem ficar tensa e nervosa.

Depois da sua partida, o coração do João ficou com um buraquinho e começamos a estudar sobre a raça e conhecemos um canil maravilhoso, com donos maravilhosos. Quando fomos conhecer o canil, tinham alguns filhotes e quando vimos uma em especial e pegamos no colo, ela foi para casa conosco. Assim chegou nossa Léia. Nossa princesa rebelde.

Bulldog Inglês feliz
Léia

Com a chegada da Léia e os estudos que eu tinha feito previamente, começamos uma socialização assim que acabaram as vacinas, porque eu queria um cão que me acompanhasse por todos os cantos. E assim foi por um mês. Léia ia para todo lugar conosco: shopping, praças, restaurantes, tudo! Comecei a frequentar eventos pet para que ela socializasse e conhecesse o mundo. Até que a pandemia começou e eu novamente me redescobrir. Como não podíamos sair, aprendi truques para fazer com a Léia, aprendi o que é enriquecimento ambiental, trocamos a sua ração por uma alimentação natural, e ganhei a melhor companheira da vida.



Então o que difere a Eva da Léia é a minha preparação e obviamente o fato de eu custear a Léia e poder dizer o que eu quero ou não que faça.

Não sei mais como seria minha vida sem a Léia. Ela me mudou totalmente. Me trouxe uma maturidade absurda, me fez amar a natureza (porque Léia é a Bulldog mais aventureira do mundo segundo pesquisas da minha cabeça), me fez ser responsável, e acima de tudo me trouxe muito muito amor. Não sei mais dormir sem esses ronquinhos, ou sem ouvir o barulho das patinhas no piso. É um amor absurdo que eu jamais imaginei que conseguiria ter.

Bulldog Inglês sorrindo
Léia

Levamos a Eva em nossos corações com muito amor, muita saudade e acima de tudo muito aprendizado. Ela foi grande responsável por sermos assim tão bons para Léia atualmente.

E quanto a conviver com um Bulldog, acho que é a experiência mais maluca da minha vida. São seres com muita personalidade, muita inteligência, teimosia, mas eu não consigo imaginar minha vida sem ela <3.


Enviado pela leitora Ingrid Forato


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